Ella despidió a su amor
Él partió en un barco en el muelle de San Blas
él juró que volvería y empapada en llanto ella juró que esperaría
miles de lunas pasaron y siempre ella estaba en el muelle esperando
Muchas tardes se anidaron se anidaron en su pelo y en sus labios
Llevaba el mismo vestido y por si el volviera no se fuera a equivocar
los cangrejos le mordían su ropaje, su tristesa y su ilusión
y el tiempo se escurrió y sus ojos se le llenaron de amaneceres
y del mar se enamoró y su cuerpo se enraizó en el muelle
Sola, sola en el olvido
sola, sola con su espíritu
sola, sola con su amor en mar
sola en el muelle de San Blas
Su cabello se blanqueó pero ningún barco a su amor le devolvía y en el pueblo le decían
le decían la loca del muelle de San Blasy
una tarde de abrill a intentaron trasladar al manicomio
nadie la pudo arrancar
Y del mar nunca, jamás la separaron
Se quedó
Se quedó
Sola, sola
Se quedó
Se quedó con el sol y con el mar
Se quedó ahí
Se quedó hasta el fin
se quedó ahí, se quedó en el muelle de San Blas
Sola, sola, sola
sábado, 30 de janeiro de 2010
Não é lindo? #15
En el muelle de San Blas-
Maná
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
15/01/10
Dia 15, marquei no meu calendário um C de crise para me lembrar de que nos entornos dessa data estou terminantemente proíbida de assistir à filmes tristes e anotei uns pensamentos no bloco de notas:
A gente não assume a solidão, mas estar consigo é estar só.
Eu nunca passei tanto tempo comigo mesma como no ano passado, e ainda assim não descobri quem sou e nem do que sou capaz.
Eu sei, eu já disse que a vida é feita de incertezas mas eu queria saber ao certo o que de mim é meu, o que de mim sou eu.
Descobri que as coisas fúteis não são tão fúteis assim, ou que o fútil não é tão pejorativo como eu o apontava. O fútil é totalmente necessário, é vital se prender a coisas que não acrescentem nada a si, elas são o respiro depois das braçadas, são o soro que reconstitui a massa do cansaço, é a dose diária necessaria de brainwashing... não sei como era antes dos realityshows, mas sei que o homem se virava.
A pior pessoa para se conviver é si próprio, é a mais difícil de se tratar...eu juro que não me aguento mais. É enlouquecedor querer chegar ao fundo de uma questão e não conseguir. A dor de um esforço mental é muito maior que a provocada por qualquer ácido láctico.
Eu fiquei um tempo que não se conta em dias nem horas enclausurada sozinha numa maquina de carne que tem ritmo, frequência, astigmatismo, pelos e mamas...descobrindo que a principal liberdade é a convivência e me dando conta de que:
-- A coisa mais linda que o mundo tem não é a engenhosidade da natureza, com eu achava antes, a coisa mais linda é a ingenuidade;
-- A dor mais doída é a que precede o pranto, e que não vai embora quando as lágrimas secam no pescoço e ficam só no traveceiro;
-- Todo mundo chora pra alguém ouvir...é o grito mais alto que alguém consegue dar;
-- A felicidade dos ignorantes é um presente, é um regalo merecido por não se atrever. Quem não se atreve não sofre. Ambição é punida com a pior das sentenças.
A gente não assume a solidão, mas estar consigo é estar só.
Eu nunca passei tanto tempo comigo mesma como no ano passado, e ainda assim não descobri quem sou e nem do que sou capaz.
Eu sei, eu já disse que a vida é feita de incertezas mas eu queria saber ao certo o que de mim é meu, o que de mim sou eu.
Descobri que as coisas fúteis não são tão fúteis assim, ou que o fútil não é tão pejorativo como eu o apontava. O fútil é totalmente necessário, é vital se prender a coisas que não acrescentem nada a si, elas são o respiro depois das braçadas, são o soro que reconstitui a massa do cansaço, é a dose diária necessaria de brainwashing... não sei como era antes dos realityshows, mas sei que o homem se virava.
A pior pessoa para se conviver é si próprio, é a mais difícil de se tratar...eu juro que não me aguento mais. É enlouquecedor querer chegar ao fundo de uma questão e não conseguir. A dor de um esforço mental é muito maior que a provocada por qualquer ácido láctico.
Eu fiquei um tempo que não se conta em dias nem horas enclausurada sozinha numa maquina de carne que tem ritmo, frequência, astigmatismo, pelos e mamas...descobrindo que a principal liberdade é a convivência e me dando conta de que:
-- A coisa mais linda que o mundo tem não é a engenhosidade da natureza, com eu achava antes, a coisa mais linda é a ingenuidade;
-- A dor mais doída é a que precede o pranto, e que não vai embora quando as lágrimas secam no pescoço e ficam só no traveceiro;
-- Todo mundo chora pra alguém ouvir...é o grito mais alto que alguém consegue dar;
-- A felicidade dos ignorantes é um presente, é um regalo merecido por não se atrever. Quem não se atreve não sofre. Ambição é punida com a pior das sentenças.
No Schoppan.
Hoje eu passei no outro blog da Flávia, sei lá...deu vontade de ver o curta da Bá , e estando lá eu percebi...como aquela menina escreve né?
A minha memória sobre aquele blog é que ele tinha uma meia duzia de posts e hoje eu fiquei encantada com a real quantidade! Eu até encontrei o curta que a agente fez na escola e resolvi colocar aqui também.
Adorei, recomendo.
Sinceras desculpas Flá.
A minha memória sobre aquele blog é que ele tinha uma meia duzia de posts e hoje eu fiquei encantada com a real quantidade! Eu até encontrei o curta que a agente fez na escola e resolvi colocar aqui também.
Adorei, recomendo.
Sinceras desculpas Flá.
É um curta em stopmotion e a gente fez tudo em uns dois dias, desde a concepção até a entrega, então ele tem varios errinhos de execução. Mas foi o primeiro e eu nem sabia mexer no movie maker, ou seja, está razoável.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
domingo, 24 de janeiro de 2010
sábado, 23 de janeiro de 2010
I'm back, I'm bad.
..."He said it was something in my eyes that he couldn't explain but that I could understand.
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